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[CRÍTICA] ALADDIN – UM MUNDO (QUASE) IDEAL!


A onda dos remakes em live-action da Disney não vai parar tão cedo. E o novo a explorar isso é Aladdin, que recria a clássica animação de 1992, dessa vez do ponto de vista de Guy Ritchie (Sherlock Holmes). Com muita música, espetáculo e cores, o longa promete bastante.
Contudo, será que ele consegue fazer jus à animação original e ainda assim trazer novos elementos que justifiquem sua existência? Isso é o que você vai descobrir na nossa crítica do filme!

Ficha Técnica

Título: Aladdin
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: John August e Guy Ritchie
Ano: 2019
Data de lançamento: 23 de maio (Brasil)
Duração: 128 minutos
Sinopse: Um ladrão bondoso e simpático e um mago com sede de poder buscam por uma lâmpada mágica que possui a capacidade de fazer seus maiores desejos se tornarem realidade.

Aladdin - Um Mundo (quase) Ideal!

Não é de hoje que a Disney encontrou sucesso ao reformular seus próprios clássicos com uma roupagem "moderna" - e por isso, diz-se um espetáculo live-action cheio de pirotecnia, efeitos visuais e cenários deslumbrantes. Aladdin não foi o primeiro e nem será o último dessa leva - mas talvez seja, ao menos por enquanto, o melhor.
O filme se estabelece em uma era de remakesunindo o útil ao agradável. Ele não é totalmente fiel à animação original, mas só muda o suficiente para que sua história não se torne irreconhecível, adquirindo um meio-termo na leva que nos presenteou com longas como Cinderela - totalmente fiel ao original - e Malévola - totalmente discrepante.
O longa segue passo a passo a premissa da história original. Aladdin é um ladrão comum que acaba sendo enganado pelo vilão Jafar, sendo obrigado a recuperar-lhe a lâmpada mágica escondida na Caverna das Maravilhas. Em posse desse objeto místico, o ladrão liberta o Gênio, que o ajuda a conquistar Jasmine, a princesa de Agrabah.
A mudança essencial está na execução. Temos algumas pequenas diferenças na trama - algo que discutirei mais à frente. Isso torna o longa uma ponte entre o passado clássico do estúdio e seu presente/futuro, o que por si só já prova como o remake tem força. É uma colisão de ideias que ajuda a compor um filme fiel, ao mesmo tempo que inovador.
E talvez o grande responsável por isso seja Guy Ritchie. Saído de uma leva de filmes duramente polarizados ou massacrados pela crítica, como Rei Arthur: A Lenda da Espada e O Agente da U.N.C.L.E., o cineasta casa perfeitamente à estética esquizofrênica e anacrônica de Aladdin, honrando em cada segundo o clássico de 1992.
O diretor sabe dar um ar espetacular para a história - especialmente as cenas musicais, que evocamBollywood com seu visual vistoso e definitivamente grandioso. Mais do que isso, ele tem uma concepção imagética muito rica, aliada pelo excelente trabalho do diretor de fotografia Alan Stewart. O único excesso talvez esteja em algumas sequências em câmera-lenta.
Os personagens continuam como adoramos. Mena Massoud consegue explorar a simplicidade e o charme aventureiro de Aladdin, criando um personagem carismático e com um coração gigante. Entretanto, é Naomi Scott que rouba a cena como Jasmine. Sua motivação no filme é uma quebra com a animação, e é um dos grandes destaques da obra.
Porém, a verdadeira estrela do filme está no Gêniode Will Smith - que aparece muito mais azul do que os trailers nos levaram a acreditar. Podemos notar que o ator está se divertindo bastante no set, e isso traz às suas cenas um ar brincalhão e sincero, que faz jus à interpretação original de Robin Williams no papel.
Leia Mais em: legião dos Heróis

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