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Testemunhas acusam o BOPE de executar homem que havia se entregado em Colombo


Primeiro gostaríamos de deixar claro que não estamos defendo o morto, pois o mesmo contava com passagens e era um criminoso procurado, salientamos nosso apoio e acreditamos na Policia Militar, em especial ao BOPE, que presta com maestria, dando sua vida muitas vezes para nos proteger. Só estamos cumprindo nosso papel de imprensa em ser imparcial.

Testemunhas da suposta abordagem do BOPE, na ultima quarta-feira (21) no Jardim Ana Terra, em Colombo, que terminou com a morte de um foragido, vão contra o policiais militares, alegando que houve uma execução e não uma troca de tiro conforme versão oficial.

Segundo as informações oficiais do serviço de inteligência do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) eles estiveram no local após a denúncia de que seria realizada a transação de armas e drogas entre traficantes. De acordo com a versão oficial, dois homens não acataram a voz de abordagem dos policiais e fugiram com arma em punho.

“Em determinado momento um dos indivíduos disparou contra a equipe que ao alcançá-lo não obedeceu a ordem de abordagem investindo contra os policiais que revidaram a injusta agressão”, divulgou a polícia.

O Rapaz atingido, sofreu 3 perfurações uma no peito e duas na face, com ele os policiais encontraram uma pistola Taurus calibre .380. O outro suspeito conseguiu fugir, mas foi localizado pelo tornozeleira eletrônica que ele utilizava.

Mas segundo as testemunhas, os acusados não reagiram “O rapaz que está morto se entregou. Ele deitou no chão, o PM veio, ergueu e levou puxando pelo pescoço até lá em baixo”, disse. Em seguida foram ouvidos os disparos. “Os piás não trocaram tiro. Eles só correram, acho que nem armado estavam (...) Não teve nada de troca de tiro”, disse outra testemunha.

O rapaz morto, foi identificado como Paulo Henrique Dartico Rodrigues , contava com diversas passagens por trafico e homicídio, ele deixou esposa e duas filhas pequenas.

Procuramos a Policia Militar que por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que a orientação é que a testemunha procure a Corregedoria para formalizar uma denúncia sobre a situação. Este é o procedimento para que sejam tomadas medidas em relação ao ocorrido.

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