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Fóssil sugere que vida evoluiu rapidamente após extinção em massa

Cientistas acreditam que a diversificação da nova espécie 'Sclerocormus parviceps' não foi lenta após a grande extinção que ocorreu há 250 milhões de anos

Uma equipe internacional de paleontólogos descobriu o fóssil de um réptil ancestral que sugere que a vida evoluiu rapidamente após a extinção de 96% das espécies da Terra há, aproximadamente, 250 milhões de anos. De acordo com o estudo, publicado nesta segunda-feira (23) no periódico Scientific Reports, da editora Nature, mudanças climáticas e o aumento do nível dos oceanos há milhões de anos atrás teriam varrido a vida no planeta. Durante anos os cientistas acreditaram que após a grande extinção a vida teria evoluído lentamente, teoria que é questionada com a nova descoberta.

De acordo com os pesquisadores, a nova espécie, chamada Sclerocormus parviceps, é um tipo de Ictiossauro (um dos répteis marinhos extintos mais antigos conhecidos, que viveu ao mesmo tempo que os dinossauros), mas, de certa forma, possui algumas “adaptações” diferentes das formas comuns dessa espécie. Enquanto os Ictiossauros tinham longos focinhos e poderosas nadadeiras, lembrando a figura do golfinho, o Sclerocormus possuía um focinho curto, uma longa cauda e, ao contrário dos seus parentes, não possuía dentes – ele utilizava um mecanismo de sucção para caçar.

Uma equipe internacional de paleontólogos descobriu o fóssil de um réptil ancestral que sugere que a vida evoluiu rapidamente após a extinção de 96% das espécies da Terra há, aproximadamente, 250 milhões de anos. De acordo com o estudo, publicado nesta segunda-feira (23) no periódico Scientific Reports, da editora Nature, mudanças climáticas e o aumento do nível dos oceanos há milhões de anos atrás teriam varrido a vida no planeta. Durante anos os cientistas acreditaram que após a grande extinção a vida teria evoluído lentamente, teoria que é questionada com a nova descoberta.

De acordo com os pesquisadores, a nova espécie, chamada Sclerocormus parviceps, é um tipo de Ictiossauro (um dos répteis marinhos extintos mais antigos conhecidos, que viveu ao mesmo tempo que os dinossauros), mas, de certa forma, possui algumas “adaptações” diferentes das formas comuns dessa espécie. Enquanto os Ictiossauros tinham longos focinhos e poderosas nadadeiras, lembrando a figura do golfinho, o Sclerocormus possuía um focinho curto, uma longa cauda e, ao contrário dos seus parentes, não possuía dentes – ele utilizava um mecanismo de sucção para caçar.

Para o pesquisador, as novas mudanças ainda podem auxiliar a compreender como as espécies respondem em situações de mudanças climáticas. “Estamos vivendo uma extinção em massa nesse momento; não uma causada por vulcões ou meteoritos, mas por humanos. Mesmo que a extinção vista há 250 milhões de anos não nos traga respostas para o que poderá acontecer agora, ela nos dá pistas sobre como a evolução trabalha. Como podemos compreender e restabelecer a cadeia alimentar? O ecossistema?”, afirma o paleontólogo.

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Por Alisson Schneider

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