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Máfia dos Flanelinhas: Colombenses sofrem com cuidadores de carros no Maracanã

Moradores sofrem com ameaças e hostilização pelos cuidadores de carros em Colombo



Todos os motoristas já passaram por isto, ao estacionar seu carro, sempre aparece alguém pedindo para cuidar em troca de umas moedinhas, alguns motoristas não ligam, outros se incomodam, mas o que é certo é o crescimento descontrolado no numero de flanelinhas, como são conhecido popularmente. 

Em Colombo, mais especificamente no bairro Alto Maracanã, é rotineiro encontrar este tipo de "serviço", eles se organizam de tal forma que cada flanelinha, tem suas vagas, e em uma rua chega a ter mais de 5 flanelinhas facilmente. O que vem trazendo transtornos para população que se muita das vezes é hostilizada e obrigada a dar uns trocados, por medo de ter o carro vandalizado, por estes que prometem "dar uma olhada".

Nossa equipe andou pelo Maracanã e constatou que de fato existe um numero alto de guardadores, que ficam parado nos estacionamentos das lojas só esperando alguém para estacionar. No ano de 2017 em matéria a Tribuna do Paraná, constatou que dependendo do ponto, um guardador de carro chega a receber até R$ 4 mil em gorjetas por mês. este valor está acima por exemplo do salário de um professor de Curitiba, lógico que não é todo mês que chega a este valor, depende de vários fatores,: quanto mais próximo o ponto for de destinos turísticos. Fins de semana consecutivos de sol e férias escolares também ajudam a guinar as gorjetas. (Fonte Tribuna do Paraná)

Com o crescimento do poder econômico dos moradores de Colombo, o aumento de veículos nas ruas, aumentou-se o numero de flanelinhas, e de criminosos que se passam por cuidadores, para traficar ou cometer furtos nos veículos - é certo que temos muitos pais de famílias que levam sustento para casa, mas também muitos usuários de drogas e traficantes, é necessário se criar políticas publicas para esta população.

Em Colombo não há uma lei que regularize a atividade, assim como não há no Estado do Paraná ou no Brasil, o que se mostra necessário ser acrescentado na legislação, para formalizar e registrar estes profissionais e assim tentar coibir crimes e abusos cometidos nas grandes cidades por estes e impedir que sujeitos má intencionados atuem e caso atuem que possam ser penalizados pelas leis.

Hoje os flanelinhas agem como uma MAFIA, organizados, com mapeamento de pontos, um flanelinha a cada quadra, com chefe de região, e com muita hostilidade abordam os motoristas e chegam a ameaçar quem estaciona seus veículos.

Um morador de Colombo que não quis se identificar, por sempre estacionar na mesma região nos contou o medo que sente "Da medo, você mal estaciona, e já vem um cara na sua janela pedir para dar uma olhada, e quando você volta se não tiver um trocado eles xingam, dão tapa no carro e como preciso sempre deixar o carro ali prefiro dar para não ter meu carro roubado."

Segundo a lei ninguém é obrigado a dar nenhum valor para os flanelinhas e em caso de vandalismo ou ameaça pode acionar a PM através do 190, é importante registrar estes tipos de ocorrência para que a corporação saiba onde se encontra o fluxo maior deste tipo de serviço e a onde ocorre violações da lei.

A Prefeitura de Porto Alegre irá pedir através de projeto de lei a proibição das atividades de flanelinhas nas ruas da cidade, segundo o Prefeito a prática remete a uma “extorsão” nas vias públicas da Capital  Gaucha, fica de exemplo para as prefeituras do Estado do Paraná, está na hora de buscar uma solução para este problema.

Por Ale Schneider

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