A sessão da Câmara de Colombo nesta semana foi marcada por confusão, ofensas e até suspensão dos trabalhos. O estopim foi a tentativa do vereador Ratinho Gotardo (PSD) de aprovar votos de congratulações para Michele Bolsonaro, mesmo sem a ex-primeira-dama nunca ter feito nada pela cidade. O vereador Maicon Martins (PP) se posicionou contra, e a discussão logo saiu do controle.
No calor do debate, Ratinho chamou Maicon de “comunista”, enquanto ouviu de volta que era apenas “office boy do governador”. A troca de insultos expôs não só a falta de respeito no plenário, mas também a incoerência política. O PSD de Ratinho é aliado do governo federal, enquanto o PP de Maicon integra a base contrária ao governo, algo que mostra o desconhecimento dos próprios parlamentares sobre as posições de suas siglas.
Assista parte da briga que teve o áudio cortado após minutos de bate boca a partir dos 35 minutos
A briga ultrapassou qualquer limite aceitável para uma sessão legislativa. Com gritos, quebra de regimento e ofensas pessoais, a presidência da Casa foi obrigada a suspender a sessão temporariamente.
Enquanto isso, os problemas de Colombo seguem sem solução. A população continua cobrando mais foco em saúde, asfalto, transporte e segurança, em vez de perder tempo com homenagens a políticos nacionais (seja de direita ou esquerda) e disputas de ego.
Para muitos moradores, a cena foi mais um capítulo de vergonha na política local: “Um circo pago com o nosso dinheiro”, resumiu um cidadão que acompanhou a sessão pela internet.
Ambos os Vereadores tem o direito de terem suas posições políticas, seja em favor a Bolsonaro ou a Lula, mas o que não se pode ocorrer é de esquecerem que são vereadores e não deputados e principalmente brigarem desta forma na casa do povo, o debate mais quente, é comum a política.
Mas o que vimos ontem foi uma troca de ofensas pessoais, que coloca a câmara de vereadores de Colombo nas manchetes de forma negativa, quando ambos parlamentares tem ótimos projetos pela cidade, mas neste momentos por questão ideológica nacional esqueceram disto.
Fica de sugestão para ambos vereadores se candidatarem a deputados federais e aí sim debaterem política nacional!

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