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Crônica: A LUA E O AMOR

  Já se passa das 23 horas estou sozinho encostado no muro observando o céu negro que toma a noite de Colombo para sí, percebi que mais ou menos uma hora atrás eu olhava o céu e ainda via aquela circunferência que refletia uma luz que manchava de prata o céu de nossa cidade e agora ela se foi e sobre Colombo um manto negro toma conta, como se a lua fosse roubada, como se sua chama estivesse apagada e como num momento de viajem posso ver ao longe um casal que de plano de fundo tinha a bela e gigantesca lua, como se a lua fosse o próprio brilho do amor de ambos é como a cada beijo que fosse dado por eles, a lua tinha seu brilho aumentado. Mas que de repente nuvens começam a manchar de negro o céu era como se as nuvens estivessem sufocando o brilho da lua e isto ocorre ao mesmo tempo em que aquele casal se afasta, chegando ao ponto que nenhum mais está debaixo do brilho da rainha celestial e quando não se dava mais para ver nenhum dos dois, dos céus a lua é apagada e tudo se torna negro e escuro. A lua fora de seu lugar era como se ela chorasse e gritasse “Vocês não entendem Deus me pôs aqui para refletir o amor de vocês, como podem impedi-me de brilhar” ...


 A lua deveria servir de exemplo ao amor, mesmo que as nuvens e tempestades venham e a tampem por quase que completa, na noite seguinte os ventos já sopraram a escuridão para longe e ela volta a brilhar com a mesma intensidade da primeira vez que ela esteve lá em cima, pois assim devia ser o amor, mesmo que algumas nuvens e tempestades venham tampar o seu amor, saiba que o vento vai soprar e na próxima noite seu amor vai voltar a brilhar tanto quanto na primeira vez, só não deixe de acreditar, pois você quando não vê a lua no céu sabe que ela está lá e que vai voltar? Então seja assim com o amor, não deixe o brilho da lua apagar em seu coração.

Alisson de Mello Schneider 17/01/2015

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