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Caso Tayná: Suspeitos pelo assassinato não comparecem em audiência referente a tortura ocorrida

foto: reprodução
Já se passou dois anos da morte de Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, na justiça há dois processos: um investiga a morte da menina e outro apura as denúncias de tortura contra os quatro presos iniciais pelo crime. Relacionado ao segundo assunto, a Corregedoria Geral da Polícia Civil realizou nesta quarta-feira (8) uma nova audiência para verificar as denúncias apontadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), mas pela quarta vez as supostas vítimas não compareceram.

De acordo com o advogado de defesa dos policiais, Marluz Dalledone, este não é um comportamento de vítima, que reforça as teses da defesa. “Está muito claro que eles não são vítimas e que a tortura é uma grande invenção. Eles tinham a obrigação de aparecer na audiência e não estavam”, disse.

A investigação dos policiais começou após exames periciais apontarem que não havia marcas no corpo indicando a violência sexual da menina Tayná. O DNA encontrado nas vestes também batia com nenhum dos suspeitos. Em agosto do mesmo ano, o Ministério Público do Paraná denunciou 21 pessoas por tortura, incluindo o primeiro delegado responsável pelo caso.

Atualmente, todos os policiais civis seguem afastados de suas funções por determinação da Justiça de Colombo. “O juiz entendeu que é necessário o afastamento até o fim da ação penal. Em agosto estão marcados interrogatórios que devem encerrar este processo”, concluiu o advogado.

Relembre o Caso Tayná

O crime que chocou o país aconteceu no dia 25 de junho de 2013, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, mas até hoje ninguém tem certeza quem é o responsável pelo crime brutal. O corpo de Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi encontrado três dias após o seu desaparecimento, mas o mistério só cresceu no período. Na época, a linha de investigação da Polícia Civil se contrapôs aos laudos técnicos da Polícia Científica. Quatro jovens, entre 23 e 26 anos, foram presos após confessarem o crime de estupro seguido de assassinato à Delegacia do Alto Maracanã, mas marcas de tortura invalidaram o processo.

De acordo com a investigação e depoimento da mãe da adolescente na época do crime, Tayná havia ido visitar um amigo e enviado uma mensagem de texto avisando que voltaria para casa. Os quatro detidos foram apontados como possíveis autores do crime, mas o corpo da vítima não tinha sido encontrado. Revoltados, moradores da região atearam fogo em parte do parque de diversões em que eles trabalhavam, local em que vítima foi vista pela última vez.



Após exames periciais, não havia marcas no corpo indicando a violência sexual e o DNA encontrado nas vestes não era de nenhum dos suspeitos. Em agosto do mesmo ano, o Ministério Público do Paraná denunciou as 21 pessoas por tortura.

fonte: Banda B

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